Nesta quinta-feira, a V Jornada de Agroecologia amanheceu ao som da pisada firme dos torés, pedindo a benção dos encantados, dos nkissis e de todos aqueles que nos antecederam na luta pela vida.

A mística de abertura do dia transformou o centro da roda em um grande diálogo entre as tantas e muitas formas de cantar, dançar e festejar dos diversos povos que tecem a resistência aos séculos de expropriação e violência resultantes da colonização europeia. Nós não fomos destruídos!

Esse foi o grito que ecoou também durante a mesa de abertura, que contou com a presença de movimentos sociais, povos indígenas, comunidades de terreiro, estudantes, professores, representantes da Teia de Agroecologia dos Povos e gestores públicos. Em todas as falas, uma mensagem se enraizou: na Jornada fortalecemos a construção de nossa liberdade, tecemos horizontes coletivos de descolonização de nossos territórios, nossos modos de viver e de saber. Só assim seremos capazes de retomar nossa dignidade, poderemos virar esse mundo em “terra, trabalho e pão”!

Confira: