Nessa noite do dia 10 de junho, foi apresentado e compartilhado o resultado de um trabalho que une as memórias, o cinema,os saberes de famílias griots, cantos ancestrais e o toque dos tambores Seguindo o esforço de reflexão sobre o ciclo de migração que surge nas últimas décadas entre os países do Hemisfério Sul, o projeto Novas Diásporas propõe para a sua nova edição em 2017 um olhar aprofundado em relação ao Senegal. O projeto Novas Diásporas: episódio Senegal prevê a realização de viagem de pesquisa em Dakar pelo artista Daniel Lima (Frente 3 de Fevereiro) e a produtora Raquel Ribeiro Borges, uma oficina de vídeo com um grupo de senegaleses. Como resultado do processo de pesquisa, aconteceu o evento no Goethe-Institu (São Paulo) com música, gastronomia do país, apresentações audiovisuais e performances. Tanto as apresentações como os debates que precedem, contam com participação dos protagonistas da migração.

A programação iniciou com roda de conversa com participação dos senegaleses Fatou Sy Khar Sy, Saliou Sene, Sarr Massar e o artista visual Daniel Lima, da Invisíveis Produções. Às 17h30 o público pode degustar alguns prato da culinária senegalesa, no Café Touba. Na sequencia Daniel Lima entregou à TC, grande semeador de baobás e articulador das lutas e políticas livres, uma mucua (fruto do Baobá) trazida do Senegal, e que assim como as outras sementes, serão plantadas e referenciadas como símbolo ancestral de resistência e tradição.

A partir das 18h, a programação audiovisual e musical tomou conta, com Daniel Lima, DJ Will Robson, Abou N'Gazy Sidibé e o grupo senegalês Baye Fall Africa Rythms Ibrahima Pipen Seck, seguida do canto griot de Kunta Kinte, Abou Sidibé e Fatima Diouf.Uma celebração com participação do DJ Will Robson, do grupo Baye Fall Africa Rythms e Abou Sidibé fecharam a noite

Realizado pelo Goethe-Institut, o Novas Diásporas teve o seu primeiro episódio sobre o Haiti, realizado em junho de 2016, com a Invisíveis Produções e apoio da Fundação Heinrich Böll. O projeto integra a programação do projeto Episódios do Sul, que pensa outros modos de ver a arte, ciência e cultura sob pontos de vistas não eurocêntricos.

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